Assistência Social intensifica trabalho de abordagem aos moradores de rua
- jornalpovo
- 5 de ago. de 2019
- 2 min de leitura

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano realizou na reunião de trabalho com instituições, secretarias, órgãos e a Polícia Militar, para definição de estratégias, visando a abordagem a pessoas em situação de rua. “Estamos buscando um alinhamento para uma estratégia de trabalho. Temos, além do dia a dia, uma preocupação maior agora em agosto, devido a Festa do Peão, já que dezenas de pessoas aportam na cidade na expectativa de trabalho temporário”, apontou a secretária municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Kelly Brito. “Muitas vezes há uma ilusão. O cidadão vem com uma ideia fantasiosa, sem uma garantia, chega aqui, não há o emprego e aí começa a ficar em situação de rua”, observou a secretária. “Temos hoje o trabalho de abordagem desenvolvido pelo Aruanda Brasil, que é muito atuante e percorre 16 pontos da cidade, oferecendo aos moradores de rua a Casa de Passagem, onde tem banho e alimentação. Depois temos a emissão de passagem para o retorno ao seu município”, explicou Kelly Brito. No serviço de abordagem, são detectados perfis diferentes do morador de rua, deparando-se com situações que fogem da alçada da secretaria. “Por isso, é muito importante trabalharmos em conjunto com os órgãos responsáveis, para que tenhamos uma forma de trabalhar essa população. Aqueles que, de fato, estão em situação de rua no município têm todo o amparo da Assistência Social, mas para aqueles que não querem ser amparados, temos que acionar outros órgãos”, frisou a secretária durante a reunião. A abordagem aos moradores de rua é feita diariamente pela ONG Aruanda Brasil. O assistente social, Quirino Júnior, explicou que, logo pela manhã, a equipe sai em incursão por 16 localidades onde há aglomeração de pessoas em possível situação de rua. “Encontramos tanto aquelas em situação fixa na cidade, cerca de 60, que são acompanhadas pelo CREAS ou que estão de passagem”, apontou Júnior. A abordagem, em muitos casos, é feita mais de uma vez, quando é ofertada a Casa de Passagem. “Quando a pessoa aceita a oferta o trabalho é facilitado. Todavia, com a maioria não é assim, pois a rua traz liberdade, não existe horário, ou compromisso. É aí que entra o trabalho especializado da Assistência Social”, explicou o assistente social. Quirino Júnior ressaltou que “para a população em geral, é disponibilizado um telefone para chamadas, visando solicitar a abordagem”. É o número (17) 99216-3984, “mas é preciso atentar-se para o direito de ir e vir de casa pessoa”, orienta o assistente social, pois se não há delito, não tem como obrigar o cidadão a sair de onde está. “Por exemplo: alguém liga, diz que há uma pessoa deitada em frente sua casa e quer que tire. Não é assim. Vamos até o local, abordamos e buscamos convencê-lo a ir para Casa de Passagem ou a de um familiar”, explicou. A reunião coordenada pela Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano teve participação do secretário de Ordem Pública, Cláudio Muroni; de Defesa Civil, Manoel Messias dos Santos Neto; do tenente, comandante da 1ª Companhia do 33º BPMI; representantes do CREAS, Casa de Passagem, Aruanda Brasil e Igreja Ouvir e Crer.
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