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Unidade móvel do Hospital de Amor de Barretos faz exame gratuito para detectar câncer de pulmão

  • Foto do escritor: jornalpovo
    jornalpovo
  • 15 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

Ainda em fase piloto, uma unidade móvel desenvolvida para rastrear câncer de pulmão já detectou um caso da doença e outros dois tipos de cânceres, desde o início de seu trabalho. O projeto é do Hospital de Amor de Barretos, que tem o objetivo de combater a mais letal entre as neoplasias malignas. A carreta foi desenvolvida em parceria com uma empresa holandesa e com recursos do MPT (Ministério Público do Trabalho), oriundos de multas recebidas pelo órgão. Só em 2018, o hospital tratou cerca de 1.300 pacientes com a doença, dos quais 400 eram casos novos. O exame, indisponível no SUS e em parte da rede privada, consiste em uma tomografia computadorizada de baixa dose, feita com radiação que se assemelha a 4 ou 5 raio-X de tórax. Foram examinados até agora 150 pacientes, todos de Barretos. Em 15 foram encontrados nódulos suspeitos, o que resultou na marcação de reavaliação em três meses. Um paciente foi diagnosticado com câncer de pulmão e já está em tratamento. Outros dois tinham tumores de mama e esôfago. A decisão de implantar a carreta móvel se deveu à tentativa de diagnosticar mais precocemente a doença e, também, combater a exposição aos fatores de risco. Entre os sintomas de alerta estão tosse, tosse com sangue, dor no peito e falta de ar. A maioria dos pacientes, quando diagnosticados com a doença, já estão nos estágios 3 ou 4, os mais graves. Segundo oncologistas do hospital, 80% dos casos de câncer de pulmão têm elo direto com a inalação da fumaça do tabaco e um fumante passivo tem de 25% a 30% mais chances de desenvolver a doença do que uma pessoa que não convive com quem fuma.“A doença é mais frequente em pessoas de famílias mais vulneráveis socialmente, que são os que mais fumam e os que fumam de uma forma mais pesada. E são esses os pacientes que dependem estritamente do SUS. E no Brasil não existe o rastreamento no sistema público”, apontam os especialistas.A situação se agrava devido ao alto consumo de cigarros contrabandeados do Paraguai, na avaliação dos especialistas, por terem teores de nicotina e alcatrão desconhecidos.Os cigarros paraguaios representam 55% de todos os que circularam em São Paulo no ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial.

RESTRITO

Diferentemente do que ocorre com outras unidades móveis criadas pelo hospital, os exames serão feitos somente em pacientes que estejam no grupo de risco: pacientes entre 55 e 75 anos, que sejam fumantes atuais ou que tenham parado há menos de 15 anos e que tenham histórico de tabagismo superior a 30 anos/maço.Para calcular o último dos pré-requisitos, basta multiplicar o número de maços de cigarro que o paciente fumava por dia, em média, pelo total de anos que fumou. Se fumou dois maços por dia durante 20 anos, por exemplo, o paciente tem 40 anos/maço.A triagem na unidade de pulmão é feita por um médico e o paciente já sai encaminhado a um especialista.O programa piloto está sendo feito no hospital em Barretos, após parceria com a prefeitura, para examinar fumantes atendidos pela saúde local. Os casos estão sendo absorvidos pelo próprio hospital.A ideia é levar a carreta para outros locais do país, também com parceiros que possibilitem que esses passos todos sejam seguidos, segundo informações do hospital. (com informações da Folha de S.Paulo)


 
 
 

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