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Aldo Rebelo, do PCdoB ao Solidariedade

  • Foto do escritor: jornalpovo
    jornalpovo
  • 16 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Em setembro de 2017, após 40 anos de uma militância que foi do movimento estudantil à presidência da Câmara e ao Ministério da Defesa, Aldo Rebelo desfiliou-se do PCdoB e filiou-se ao PSB, pouco tempo depois de lançar o seu Manifesto pela União Nacional. No PSB ele buscou um diálogo que o lançasse à presidência da República e chegou a divulgar uma carta que dizia: “eu creio, em primeiro lugar, que a solução para o Brasil é a união de amplas forças políticas que quebrem com essa polarização falsa entre esquerda e direta, Norte e Sul, golpista e não golpista. O Brasil precisa da retomada do crescimento, redução das desigualdades. Em função disso, para pregar essas bandeiras, apresentei meu nome”. Sua passagem pelo partido do saudoso Miguel Arraes, entretanto, foi breve.

No dia 5 de abril, após ganhar força a chapa de Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, para a Presidência da República, e Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, de vice, Aldo Rebelo resolveu sair. Se, por um lado, a desfiliação de Aldo do PCdoB, partido no qual viveu quase toda sua trajetória política, se deu por razões de fundo ideológico, como a fragmentação da luta social em bandeiras minoritárias, por outro, ao deixar o PSB ele não mediu palavras: “o ministro Joaquim Barbosa nunca foi interessado em política, nem nunca valorizou a política. Ninguém sabe o que ele pensa sobre”, afirmou em entrevista à rádio Metrópole (Bahia). Seu novo partido é o Solidariedade, partido de centro, com viés trabalhista, criado em 2013 pelo deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. Fontes confirmam que o partido está disposto a lançar sua candidatura à presidência. Aldo disse ainda que continuará a dar apoio à candidatura de Márcio França em São Paulo, que já tem o apoio do Solidariedade. Histórico Político Nascido em Viçosa, Alagoas, José Aldo Rebelo Figueiredo foi vereador na cidade de São Paulo entre 1989 e 1991, e deputado federal pelo estado de São Paulo por seis mandatos. Foi também ministro da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais, vinculada à Presidência da República, de 23 de janeiro de 2004 a 20 de julho de 2005 e presidente da Câmara dos Deputados entre 28 de setembro de 2005 e 31 de janeiro de 2007. Entre 27 de outubro de 2011 e 1º de janeiro de 2015 foi Ministro de Estado dos Esportes, deixando o cargo para assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do qual saiu em 2 de outubro de 2015 para assumir o Ministério da Defesa, no qual ficou até 12 de maio de 2016.

 
 
 

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